Volta Redonda - A Secretaria Municipal (SMS) de Saúde de Volta Redonda acompanhando a crise nacional de abastecimento de remédios. Segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Conasems-RJ) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems-RJ), há dificuldades na compra de medicamentos como dipirona sódica 500mg/ml, neostigmina, ocitocina, aminoglicosídeos (amiicacina e gentamicina), imonuglobulina humana e mais recentemente, soro fisiológico, todos na forma de injetáveis, que impactam no atendimento médico.
Segundo a SMS, o cenário também se repete em Volta Redonda. A rede municipal de Saúde já encontra dificuldades, mas espera que a medida anunciada pelo Governo Federal na semana passada, de suspender o teto de preços pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para medicamentos em falta, regularize o estoque.
A SMS divulgou que a previsão é que o seu estoque conte ainda com um mês de dipirona injetável e dois meses de soro fisiológico. O Hospital São João Batista (HSJB), que concentra praticamente a demanda de neostigmina e ocitocina, possui volume suficiente para cerca de mais três meses.
A SMS ressaltou que o Governo Federal deve divulgar a lista de medicamentos que ficarão temporariamente livres do valor máximo de tabela e que a princípio, ‘pelo menos a dipirona injetável e a imonuglobulina humana devem ficar sem este controle.
A nota da SMS, também cita que as associações ligadas ao setor produtivo de remédios declaram que a quebra na logística de importação, ocasionada por eventos externos como a guerra na Ucrânia ou o lockdown na China, ao lado do aumento do consumo em decorrência da pandemia, desestruturaram o mercado nacional e provocaram a crise. A falta de certas matérias-primas essenciais (IFAs), bem como de polietileno (embalagens plásticas para soro fisiológico), tornou-se a grande vilã da situação.