De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. A pessoa pode apresentar dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como "ínguas"), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital. A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo.
A recomendação é que em caso de suspeita da doença, a pessoa procure atendimento em qualquer unidade básica de saúde ou na unidade hospitalar de referência, no caso de quem possui plano de saúde. O diagnóstico inicial é clínico, em seguida o médico ou outro profissional de saúde vai indicar a coleta do exame para fazer o teste.
“O diagnóstico da varíola dos macacos é feito por teste molecular (swab nasal ou mucosa) e também por exame de sangue. A Vigilância em Saúde do município precisa ser notificada pela unidade para que possam ser encaminhados os materiais. Caso tenha necessidade, outros exames podem ser solicitados, vai depender da condição clínica do paciente. As amostras coletadas são encaminhadas ao Lacen-RJ (Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels)”, explicou o médico sanitarista da SMS, Carlos Vasconcellos.
Ainda de acordo com Vasconcellos, desde o surgimento da varíola dos macacos, nove casos suspeitos foram notificados em Volta Redonda, sendo que quatro já foram descartados e cinco estão sob investigação.
Durante o isolamento todo material de roupa de cama, roupas, lençóis e objetos pessoais devem passar por um processo de higienização, de fervura, de lavagem com água e sabão para, dessa forma, impedir a transmissão. O tratamento da doença é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e prevenir sequelas.
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