Em Volta Redonda, até o momento, não há confirmação de nenhum caso da doençaCris Oliveira/Secom PMVR
As orientações foram ministradas pelo médico sanitarista da SMS, Carlos Vasconcellos; pela enfermeira do departamento de Vigilância em Saúde, Milene de Souza; e pela responsável da Vigilância Epidemiológica, Tainã Bonfim.
Vasconcellos reforçou que o atendimento a casos suspeitos da doença deve ser realizado, preferencialmente, nas unidades básicas de saúde (UBSs e UBSFs) da Atenção Primária.
“A Vigilância em Saúde deve ser comunicada imediatamente quando pacientes suspeitos de monkeypox derem entrada na rede pública ou privada”, disse.
O médico ressaltou que em Volta Redonda, até o momento, não há confirmação de nenhum caso. O cenário atual é de 13 casos notificados, dois descartados, e 11 sob investigação.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. A pessoa pode apresentar dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como "ínguas"), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital.
A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a doença não é mais transmitida.
“O diagnóstico inicial continua sendo clínico e para confirmação são necessárias amostras (swab da secreção ou raspado da lesão), devidamente identificadas ao Laboratório Central (Lacen-RJ), em caixa térmica exclusiva, sob refrigeração de 2º a 8ºC”, explicou Vasconcellos.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.