Curso é feito em parceria entre as secretarias municipais de Administração e da Pessoa com DeficiênciaGeraldo Gonçalves/Secom PMVR
O curso, coordenado pela SMPD, é ministrado pelas professoras Juliane Cristina Brizola e Sandra Duarte, com apoio da coordenadora e intérprete de Libras, Eliete Guimarães. “Com as aulas, os funcionários terão noções sobre a Língua Brasileira de Sinais, reconhecendo os sinais básicos. A comunicação efetiva com pacientes surdos e deficientes auditivos é primordial para evitar erros no diagnóstico e no tratamento das doenças”, disse Eliete.
A subsecretária municipal de Administração, Karlla Reis Amorim, reforçou que a necessidade da qualificação em Libras é fundamental para quem faz os primeiros atendimentos nas unidades de saúde. “O objetivo é que os pacientes surdos se sintam confiantes e confortáveis para passar os problemas. Queremos garantir um bom acolhimento para este público”, falou, acrescentando que a Secretaria de Saúde vai elaborar um protocolo, baseado em cores, para identificar as pessoas surdas desde o primeiro atendimento.
"Mais uma vez Volta Redonda é pioneira no Estado no atendimento da comunidade de pessoas surdas ou com deficiência auditiva. O socorro rápido pode salvar vidas. Essa é uma preocupação do governo do prefeito Antônio Francisco Neto, que abraçou a causa dos deficientes desde o primeiro momento”, afirmou.
A professora de Libras, Juliane Brizola, comentou a importância dessa capacitação: "A barreira da comunicação aparece para o surdo em qualquer lugar. E é minha missão estimular as pessoas de Volta Redonda a acessar a comunidade surda, interagir com ela”, disse.
Renata Cristina Ribeiro Vieira, do Laboratório Municipal, citou a importância do novo aprendizado: "Para nós, que fazemos o primeiro contato com o paciente, o curso é fundamental. A atenção especial fará com que este público se sinta valorizado", afirmou.
Tatiana Rocha de Oliveira trabalha no setor de Recursos Humanos da SMS. “Achei a capacitação uma excelente oportunidade para promover a inclusão. No meu setor, por exemplo, uma pessoa já teve dificuldade de atender um surdo. Agora estou agregando mais conhecimento. Minha expectativa é muito boa”, disse.
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