Com pagamentos em dia e equipamentos disponíveis, clínica conseguiu atender aumento da demanda do SUSCris Oliveira/Secom PMVR
A diretora médica responsável pela clínica, Érica Borges, destacou que além da verba federal, a unidade conta com uma remuneração extra vinda do governo estadual, chamada de cofinanciamento, com base nos indicadores assistenciais da clínica, que refletem o bom tratamento aos pacientes, como, por exemplo, o número de pessoas encaminhados para o transplante.
“Como nossa clínica tem ótima performance nestes indicadores, a prefeitura nos repassa esse valor. O compromisso da prefeitura em repassar esse valor em dia é o que garantiu a nossa capacidade de abrir essas novas vagas para realizar o atendimento pelo SUS", afirmou Érica.
“A partir dos 40 anos, os rins vão perdendo 1% da capacidade ao ano. Além também de outras doenças, não tão comuns, que podem levar à falência renal. Em Volta Redonda, não foi diferente. Houve aumento de pacientes necessitando de diálise pelo SUS e a Clínica de Diálise de Volta Redonda agora pode atender a essa demanda de novas vagas porque tem equipamentos prontamente disponíveis”, ressaltou.
Os encaminhamentos dos pacientes atendidos pelo SUS são todos feitos através da regulação do estado. A prefeitura inscreve os pacientes nessa fila de regulação, e a clínica mais próxima é referenciada.
Com as obras físicas concluídas e os equipamentos comprados, faltava à clínica a liberação de documentos sanitários e o reconhecimento por parte do Ministério da Saúde para que o atendimento à população mais carente pudesse ter financiamento via SUS. Desta forma, Neto agiu para conseguir concluir estas duas etapas, usando as boas relações que tinha com o Governo do Estado e o Governo Federal.
Após resolver as questões com a Vigilância em Saúde do Estado, em seu último ato, Neto aproveitou uma visita do então Ministro da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, a Volta Redonda para alinhar o reconhecimento da clínica diante do Ministério da Saúde. Neto, então, conseguiu sensibilizar o ministro ao mostrar a situação dos pacientes renais locais, levando Moreira para almoçar em sua casa. Pouco depois, a clínica teve a garantia do repasse anual destinado à prefeitura de Volta Redonda, que então faria o pagamento pelo atendimento. Na época, o valor acordado era de R$ 8.253.184,54 para o custeio da nefrologia no município, por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação, do Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade (MAC) Ambulatorial e Hospitalar do Ministério da Saúde.
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