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A advogada Beatriz da Silva Costa de Souza foi presa ontem acusada de atuar como informante de presos da alta cúpula de uma facção criminosa, entre eles, Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco. Ela foi condenada a quatro anos de prisão e presa por agentes do Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (NUCC-LD), órgão ligado à Chefia de Polícia Civil.

Na mesma ação, foram condenados por lavagem de dinheiro Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor, um dos líderes da facção, que está no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, e sua mulher Rosimeri Fernandes de Lima. As penas foram de seis e de três anos e oito meses de prisão, respectivamente.

Em 2010, Beatriz teve a prisão decretada ao ser flagrada em escuta telefônica com criminosos e foi impedida de visitar detentos custodiados em Cantanduvas.

Ela foi identificada em áudio recebendo ordem de My Thor para compra de fuzis, no mesmo ano. Já Rosimeri está sendo procurada. Na sentença, na qual não cabem mais recursos, o juiz reconhece que Beatriz foi 'laranja' na aquisição do imóvel na Rua Aquidabã, Méier, usado como residência da mulher do traficante. Foi decretada a perda do imóvel em favor do estado. Segundo o delegado Flávio Porto, do NUCC-LD, a prisão de Beatriz "fechou uma porta" para a lavagem de dinheiro da quadrilha e restringiu a comunicação da cúpula do tráfico com comparsas soltos.

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