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A escuderia mais tradicional da Fórmula 1, principal vencedora, com 15 títulos, pode dar adeus à categoria em 2021. O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, deu a entender que a equipe italiana deve deixar a F-1, caso o americano Chase Carey, proprietário da Liberty Media, que detém os direitos da categoria, não modifique seus projetos para o futuro.

"Se mudarmos o conceito até um ponto em que já não seja reconhecível, não poderemos continuar mais. É preciso dar muita atenção e não tirar o DNA desta categoria, sua história. É o que conta para a Ferrari. Se isso desaparecer, o interesse da Ferrari em permanecer no circuito vai diminuir", disse Marchionne.

Carey já revelou que quer transformar cada corrida em um show, bem ao estilo americano. Além disso, pretende aumentar o número de provas por temporada para 25, em vez das 20 atuais. "Queremos reduzir os custos, que foram além do limite do possível", acrescentou Marchionne.

Presente em Austin há duas semanas para o GP dos EUA, Marchionne levantou dúvidas sobre Ross Brawn, ex-diretor técnico da Ferrari entre 1997 e 2006, após se tornar diretor esportivo da Fórmula 1 nesta temporada. "Já disse isso para Ross Brawn, que tem uma longa história na Fórmula 1 e na Ferrari. Desfigurar a F-1 devido a razões comerciais é um discurso que a Ferrari não gosta", completou.

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