Julio Brant ao lado de Edmundo e Campello - THIAGO RIBEIRO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Julio Brant ao lado de Edmundo e CampelloTHIAGO RIBEIRO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
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A juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves determinou que os 475 votos da urna 7, que estava sob suspeita nas eleições do Vasco, fossem suspensos da contagem. Foi estabelecido o prazo de 72 horas para lavrar nova ata do pleito e publicá-la. Mas Eurico Miranda já avisou que vai recorrer da decisão. Sem os votos da polêmica urna, a chapa 'Sempre Vasco Livre', de Julio Brant, passa a ser a vencedora, com 1.933 votos. Em segundo lugar, fica a 'Reconstruindo o Vasco', de Eurico, com 1.683 votos.

"Fica claro que vamos decorrer da decisão. Não tenho dúvida de que essa decisão vai ser modificada, diante de tudo o que foi feito. Cumprimos tudo o que foi determinado", afirmou Eurico.

A juíza afirmou que o Vasco não conseguiu demonstrar o pagamento efetuado pelos sócios sob suspeita. Mas Eurico garantiu ter cumprido todas as exigências e disse que mais de dois mil documentos foram apresentados.

"Foi tudo entregue. Trabalharam no feriado? Não acredito. Sequer foi analisada a documentação. Podia questionar um, dois, três, quatro, cinco, seis, dez... Agora, dizer que não comprovou? O que o Vasco mais fez foi comprovar. O que estão querendo procurar é pelo em ovo. O processo é contra o Vasco, atinge o Vasco. Como se a coisa fosse fraudulenta, e não é verdade. Atinge a administração. A situação do Vasco fica extremamente difícil", completou Eurico.

QUASE 700 SÓCIOS

A Justiça havia determinado que votassem na urna 7 os 691 sócios do Vasco que se associaram nos dois últimos meses de 2015 porque o número de adesões acima da média chamou a atenção.

Na urna 7, Eurico teve 90% dos votos e, contabilizando esses números, chegou a ser declarado vencedor do pleito na madrugada do dia 8.

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