Primavera. Como cuidar do seu cão nessa estação - Reprodução Internet
Primavera. Como cuidar do seu cão nessa estaçãoReprodução Internet
Por ADRIANA CRUZ

Nada de zona de conforto, o objetivo da servidora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), Maria Villela, de 33 anos, é sempre enfrentar novos desafios. Deficiente visual de nascença, ela conta com a companhia do inseparável Spirit, um pastor alemão, de quatro anos, que é o seu cão-guia. Formada em Direito desde 2009, ela frequentou as 40 horas de aulas do curso de mediação realizado no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Capital, do Tribunal de Justiça.

Agora, ela está na fase prática e tem que cumprir mais 60 horas. "Acredito muito na mediação como solução de conflito. Quase tudo é oral, o termo só é redigido no final", explicou Maria. Ela está na expectativa de aplicar seus novos conhecimentos no Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação que já foi criado pela Justiça do Trabalho, mas que ainda será implementado pelo TRT-1.

Atualmente, Maria trabalha no cartório da 2ª instância da Corte. "Atuo nos processos eletrônicos. No computador há um programa que lê as ações para mim", revelou. E, sem querer dar conselhos, tem uma filosofia de vida na ponta da língua. "Não gosto de zona de conforto. Não posso ficar esperando as coisas caírem no colo", declarou.

Maria considera que sua deficiência visual, ao invés de atrapalhá-la nas sessões de mediação, até ajuda. "Como não enxergo, desenvolvi outras capacidades como escuta ativa e percepção das entrelinhas. O que me encanta na mediação é que às vezes não é preciso analisar os processos, pois podemos fazer Justiça nos baseando no que as pessoas falam e em como elas falam", analisou.

Essa é a primeira vez que o Cejusc recebeu um cão-guia para deficientes visuais em uma sessão de mediação. "Fiquei encantada pela simplicidade da mediação. As pessoas chegam a um acordo sem que nada lhes seja imposto, acho isso muito bom", contou a futura mediadora.

O Cejusc da capital é referência no estado para a formação de mediadores não só para trabalhar no próprio Tribunal de Justiça, mas como também em outros órgãos públicos, como o TRT 1ª Região, e particulares, como a Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio de Janeiro (Anoreg). "É preciso sempre abrir novos horizontes, ir atrás e fazer, de fato, as coisas acontecerem", afirmou Maria, que já está na fase de estágio.

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