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Apesar da crise financeira que afeta, principalmente, a educação no estado do Rio, a Uerj foi classificada como a oitava melhor universidade do país e subiu 33 posições, em relação ao ano passado, no levantamento feito pelo Center for World University Rankings (CWUR). Na classificação geral, divulgada em outubro, a instituição ocupa a 709º colocação entre as melhores universidades do mundo.

O CWUR analisa 27.770 instituições de ensino superior de 61 países, classificando as mil melhores. São oito critérios de avaliação, entre eles, qualidade do ensino, proporção de ex-alunos que chegaram a cargos de gestão nas empresas e qualidade do corpo docente.

Para o médico Egberto Gaspar de Moura, sub-reitor de pós-graduação e pesquisa da Uerj, o status foi alcançado graças às políticas implantadas há 20 anos. "Através do estímulo à produção acadêmica de seu corpo docente, com programas como o Prociência, que dá bolsa por 3 anos aos docentes que se destacam; o Procad, que permite a licença do docente para realização de intercâmbios e um forte programa próprio de bolsas de iniciação científica", destacou Gaspar.

O sub-reitor acrescenta ainda que a universidade é destaque tanto na graduação quanto na pós-graduação, além de ser pioneira nas atividades de extensão. No entanto, a crise financeira tem atrapalhado os planos da instituição, inclusive os projetos que ajudariam na área da saúde. "Temos um prédio quase pronto, que, devido à crise, está parado: com um pouco mais de verba, poderíamos estar realizando pesquisas e atendimento de cerca de mil pacientes obesos, diabéticos ou hipertensos", declarou Egberto.

Com relação aos alunos, outro dado é preocupante. "Caiu (número de estudantes) em alguns cursos de graduação para um terço. A pós-graduação ainda não sentiu este baque, até crescemos um pouco de 4.500 matrículas para 5.100", completou o sub-reitor.

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