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Por Bruna Fantti
Na próxima sexta-feira, dia 22, a população deverá passar a ter uma maior sensação de segurança nas vias especiais e estradas que levam à Região Serrana, Costa Verde e dos Lagos. A Polícia Militar pretende aumentar em 25% o efetivo do seu policiamento em vias de grande fluxo devido às festas do período. O reforço vai durar 13 dias para evitar crimes, além de fiscalizar o trânsito nas estradas estaduais.
Somente do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE) serão 172 homens nas Linhas Vermelha, Amarela, Avenida Brasil e Transolímpica, além de 75 viaturas.
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"O esforço tem como objetivo prevenir as ações criminosas e dar aos usuários das vias condições de viagem mais seguras", afirmou o major Rogério Rodrigues, responsável pelo planejamento operacional nas vias especiais.
Este ano há um diferencial: não serão escalados policiais pelo sistema de Regime Adicional de Serviço, o RAS, devido à crise do estado. Ano passado, para a mesma operação, foram empregados 50 homens a mais. Apesar disso, Rodrigues acredita que a segurança não será prejudicada. "Temos que receber o reforço dos batalhões das unidades que circundam essas vias. Assim, chegaremos ao número do do ano passado, que foi de 362 agentes", disse. Serão deslocados agentes do setor administrativo do BPVE.
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Em pontos considerados críticos, o major planejou colocar mais policiais e viaturas. "Na Maré temos um problema de facções rivais. Então, para inibir qualquer tentativa de invasão de uma parte ou outra, teremos reforço de 14 viaturas no entorno, sendo sete na Linha Vermelha, cinco na Av. Brasil, e duas na Linha Amarela", afirmou. O reforço ocorre também pelo Réveillon no Piscinão de Ramos.
Na altura da Maré, a polícia identificou vendedores de pipocas e refrigerantes que, nos engarrafamentos, assaltam. Foi o que ocorreu em outubro com um casal de professores da rede estadual, que ia para a Ilha do Governador. "Estávamos no carro e um rapaz bateu com a arma no vidro. Após levar nossas alianças e celulares, escondeu a arma no isopor e saiu andando calmamente", afirmou a professora, que preferiu não se identificar. Também em novembro, uma funcionária da UFRJ foi atacada por um falso vendedor de pipocas. Duas alunas também foram vítimas, na semana passada, na altura da Ponte do Saber, do campus. A UFRJ disse que "pede que a comunidade acadêmica faça o registro das ocorrências, pois é fundamental para a universidade pedir reforços".
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