Cerca de 50 pessoas participaram do ato
Cerca de 50 pessoas participaram do atoFernando Maia/Prefeitura do Rio
Por O Dia
Rio - Cerca de 50 pessoas envolveram com um abraço o Centro Provisório de Acolhimento (CPA) LGBTI da Prefeitura do Rio nesta segunda-feira. No Dia Internacional do Combate à lgbtifobia, o ato foi um reconhecimento à importância da inserção social de pessoas LGBTI em situação de vulnerabilidade. No evento, que aconteceu na Lapa, Região Central do Rio, também foi apresentado o Manual para Evitar a Violência LGBTIfóbica.
"É um dia importante, dia de luta, para pôr para fora as dificuldades dessa comunidade. Diariamente pessoas são mortas apenas por causa da sua orientação sexual. Cada um faz do seu corpo e do seu amor o que quiser, infelizmente nem todo mundo compreende essa dinâmica", afirmou a secretária municipal de Assistência Social, Laura Carneiro.
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Para Cláudio Nascimento, coordenador executivo do Grupo Arco-Íris e da Aliança Nacional LGBTI, a lgbtifobia não pode ser respondida só com a ação policial. "Muitas vezes a gente não discute a violência estrutural, que é aquela que ataca a capacidade econômica da comunidade. A Assistência Social é a área mais importante para acabar com a violência estrutural, porque a lgbtifobia não pode ser respondida só com polícia", declarou.
Nesta terça-feira (18), às 14h, será realizada a atividade do projeto "Transportar para o Amanhã", com a oficina "Compartilhando histórias, experiências e trajetórias de vida", em parceria com o Instituto Transformar Shelida Ayana. Na quinta-feira (20), no mesmo horário, a oficina "Processo de retificação civil (nome e gênero), como solicitar Carteira de Identificação Social, como retificar dados na Receita Federal, no Cartório Eleitoral e no INSS", em parceria com o Grupo Pela Vidda Rio. Sempre no CPA LGBTI, na Rua Tenente Possolo, 49, Centro.