O Imperador tem treinado para não fazer feio no retorno ao estádio
O Imperador tem treinado para não fazer feio no retorno ao estádioReprodução/Instagram
Por KARILAYN AREIAS
Uma família da comunidade do Roseiral, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi às redes sociais para relatar um drama. Em vídeo, três mulheres e um homem pedem ajuda para retirar o corpo de um parente que teria infartado e foi encontrado morto em casa. Segundo a filmagem, a família chegou a procurar a polícia e o Corpo de Bombeiros, mas teriam ouvido que não seria possível buscá-lo, pois a área era considerada de risco.
"Estamos aqui para pedir a ajuda de vocês. Meu tio faleceu faz três dias, está dentro de casa ainda. Já fomos na delegacia, mas eles não querem entrar aqui, pois está dando área de risco", conta uma jovem, que não se identifica. Em outro momento, uma segunda mulher, visivelmente desesperada, também fala: "Precisamos da ajuda de vocês. Um ser humano não pode acabar dessa maneira não, gente. Por favor, façam alguma coisa!".
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O caso causou comoção e gerou mobilização nos internautas que, solidários à família, compartilhavam a publicação postada no Facebook e marcavam veículos de comunicação.
Procurado pelo DIA, o Corpo de Bombeiros informou que "não localizou nenhum acionamento". Ainda de acordo com a corporação, "o tempo médio para o recolhimento de um óbito está diretamente ligado ao conhecimento do fato pela autoridade policial (delegado da área) e da necessidade de realização dos procedimentos de perícia."
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Conforme a corporação, "a comunicação do fato à delegacia é feita pela Polícia Militar, quando o registro de ocorrência é efetuado e, consequentemente, a Guia de Recolhimento de Cadáver (GRC) é gerada. A partir deste momento, a delegacia faz contato com a Coordenação do Serviço de Recolhimento de Cadáveres (CSRC) do Corpo de Bombeiros. A guarnição, então, é despachada para o local com a devida GRC. A remoção é efetuada e o corpo encaminhado para o IML da região", diz trecho do comunicado enviado pelo Corpo de Bombeiros. Também procuradas pela reportagem, a Polícia Militar e a Polícia Civil não comentaram o caso.