Wellington de Souza Macedo, 33 anos, é conhecido como
Wellington de Souza Macedo, 33 anos, é conhecido como "Caolha"Divulgação
Por O Dia

Rio - O traficante Wellington de Souza Macedo, 33 anos, conhecido como "Caolha" e apontado como chefe do tráfico do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, foi preso nesta quinta-feira durante uma operação da Polícia Civil na comunidade. "Caolha" era procurado por tráfico de drogas e pela morte do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) Bruno Guimarães Buhler, assassinado em agosto do ano passado.

Segundo a polícia, o criminoso estava em uma casa no Beco da Zélia. Dois seguranças do traficante e um terceiro suspeito foram baleados no confronto. Segundo a polícia, os três não resistiram e morreram. A identidade e o local para onde eles foram socorridos não foi divulgado.

Em um outro momento da operação, 17 pessoas foram detidas em flagrante por tráfico de drogas. Elas estavam dentro de uma casa. Seus nomes ainda não foram divulgados. 

Um fuzil AK 47, uma submetralhadora calibre 09 mm, um fuzil G3, calibre 7.62mm e um fuzil Colt, calibre 5.56 mm foram apreendidos. De acordo com a polícia, "as ações na comunidade do Jacarezinho continuarão".

Desde o início da manhã, os moradores relataram intenso tiroteio na comunidade. Por causa dos confrontos, o serviço de trens foi prejudicado. Segundo a SuperVia, a circulação das composições do ramal Belford Roxo ficou suspensa de 6h30 e 8h20, ocorrendo apenas entre Del Castilho e Belford Roxo. Por causa da interrupção de trens, as estações de metrô, como a de Del Castilho, ficaram lotadas.

No último dia 12, o delegado Fábio Monteiro foi encontrado morto dentro do porta-malas de um carro perto do Jacarezinho. Na semana passada, após a morte do delegado, as forças de segurança já haviam realizado uma operação na favela. 

Armas apreendidas durante ação da polícia no Jacarezinho - Divulgação/ Polícia Civil

Na megaoperação, um dos suspeitos de matar o delegado foi preso por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DH). Conhecido como Nikki ou Bala, Diogo de Almeida da Silva, de 35 anos, é pai de um menor infrator, também suspeito de participar do crime. No entanto, o adolescente continua foragido.

 

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