Mãe de Jeremias, Vânia Moraes está à base de calmantes - REPRODUÇÃO
Mãe de Jeremias, Vânia Moraes está à base de calmantesREPRODUÇÃO
Por JONATHAN FERREIRA

Rio - Apesar de ainda não saber de onde partiu o tiro que matou o menino Jeremias Moraes da Silva, de 13 anos, na comunidade Nova Holanda, na terça-feira, a Polícia Civil não informou se as armas dos PMs envolvidos no confronto com criminosos serão recolhidas para passar por perícia. A PM não forneceu o número de policiais envolvidos na ação e se eles serão ouvidos pelos investigadores. A corporação se limitou a dizer que os depoimentos dos policiais são sigilosos. Os investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) só realizaram perícia no local onde menino foi baleado, ontem de manhã, mais de 12 horas depois do crime. O delegado Fábio Salvadoretti, responsável pela investigação, informou que todas as circunstâncias do caso estão sendo estudadas, sem revelar se irá periciar armas dos PMs.

O menino foi atingido por um tiro no tórax, anteontem, quando jogava futebol com amigos. A PM informou que o confronto foi iniciado quando os policiais foram à Nova Holanda para resgatar quatro pessoas que teriam sido sequestradas por bandidos. No entanto, as supostas vítimas não foram localizadas. O corpo de Jeremias seria velado, na madrugada de hoje, na Igreja Assembleia de Deus Ministério Leblon, que fica a poucos metros de distância do local onde o menino foi baleado. O pastor Adelson Galdeano afirmou que camisetas com o rosto de Jeremias serão confeccionadas para homenageá-lo durante o enterro, previsto para ocorrer às 11h da manhã, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.

Segundo o pastor, a mãe do menino, Vânia Moraes, está à base de calmantes e não consegue sair de casa. "Está muito difícil pra gente, pois o Jeremias era amigo da minha filha e frequentava a minha casa. Ele adorava jogar vídeo game e futebol com os amigos. Pra gente é uma dor tremenda, como se fosse um membro da nossa família" desabafou.

 

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