Luiz Fernando Pezão - Agência Brasil
Luiz Fernando PezãoAgência Brasil
Por JONATHAN FERREIRA

Rio - Após os recentes casos de violência no estado, o governador Luiz Fernando Pezão falou sobre medidas para a segurança do Rio. Ele relembrou que 17 mil policiais militares vão reforçar o efetivo da corporação durante o Carnaval e disse que, ao longo do ano, o estado vai receber dois mil PMs nas ruas. Na coletiva desta quinta-feira, o governador também negou o fechamento das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

"Não vamos acabar com as UPPs. Vamos redimensionar. Não acho que fracassou (projeto das UPPs). Pode ter sofrido abalo, como as forças de segurança sofreram no país inteiro. Mas é difícil, nessa crise, enfrentar o que enfrentamos aqui no Rio. É um grande esforço que estamos fazendo para entrarmos mais fortemente nessas operações de combate ao crime", afirmou Pezão, acrescentando que os municípios de Angra dos Reis, que tem vivido dias de guerra entre facções, Cabo Frio e Paraty também receberão reforço no policiamento.

Segundo o governador, as ações em aeroportos e portos serão intensificadas a partir de agora. Ele anunciou ainda a compra de mil viaturas, sendo 200 com blindagem nos vidros e nas laterais. "A ideia é aumentar a segurança dos policiais. Os recursos para a compra dos equipamentos são oriundos do Fundo Estadual de Segurança. O Brasil inteiro sofre abalos na segurança em um momento de crise econômica.A população vai sentir a melhoria. Nossas ações começam a partir de hoje", explicou.

O secretário de Segurança, Roberto Sá, contou que o estado tem um plano nacional e integrado de segurança para o Rio. "Já colocamos em prática quatro protocolos de operação com o governo federal", destacou o secretário.

O governador destacou que pode voltar a pagar R$ 76 milhões em atrasados a partir deste mês, em quatro parcelas, com recursos próprios. De acordo com ele, o 13º salário de 2017 será colocado em dia nos 15 primeiros dias de março. A partir disso, ele pretende retomar o programa de metas em batalhões e delegacias. Pezão citou ainda o apoio da Polícia Rodoviária Federal, com apreensões de armamentos.

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