Devido às evidências encontradas pela polícia, o suspeito foi conduzido à delegacia de Angra, onde permanece presoFoto Divulgação Polícia Civil
De acordo com o delegado titular da delegacia de Angra, Vilson de Almeida, após Márcio ser apontado por vizinhos de Lucimar como a última pessoa a ser vista saindo da casa, os policiais começaram a prestar atenção no comportamento dele. O suspeito se mostrava preocupado com as vítimas e fazia perguntas sobre o que havia acontecido. Mas um ferimento cortante em seu dedo indicador direito fez os agentes perceberem que poderiam estar ao lado do assassino.
À princípio Márcio negou envolvimento no crime e disse que seu ferimento era resultado de corte com faca, mas teria se ferído no dia anterior, quando cortava cana em um sítio na comunidade Sapinhatuba I. Perguntado sobre seu telefone celular, objeto que poderia auxiliar nas investigações, ele disse que estaria em manutenção, o que aumentou as suspeitas.
Os policiais decidiram ir até a residência onde Márcio disse morar e encontraram uma calça jeans úmida, que ele afirmou ser sua. De acordo com a polícia, a calça exibe na parte posterior da perna esquerda, uma impressão pardo avermelhada, equivalente a “sujidades” de sangue.
Devido às evidências o suspeito foi levado para a 166 DP (Angra) e foi preso em flagrante pelo duplo homicídio de Lucimar e Adriana. O delegado Vilson de Almeida classificou o crime como feminicídio, uma vez que o suspeito era ex-namorado de uma das vítimas e informou que a investigação continua.
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