Angra dos Reis – A poesia de João Bosco e Aldir Blanc, eternizada na voz inesquecível de Elis Regina, diz que “a esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar”. É dessa história de luta e perseverança inerentes aos artistas e ao povo brasileiro que fala o livro da jornalista e produtora cultural angrense Fernanda Camargo.
Esperança Equilibrista relata um pouco do comportamento da produção cultural em Angra durante o período de pandemia e apresenta a memória do processo de aprovação da Lei Aldir Blanc no Congresso Nacional. Um esforço coletivo que envolveu políticos e classe artística.
- Falo da necessidade que surgiu quando me vi desempregada no meio do caos que o Corona Vírus nos trouxe, da parada forçada de toda a cadeia produtiva da cultura e como representantes de um setor potente que afeta diretamente a economia das cidades precisou se unir para dar a volta por cima -, disse a autora.
Longe de apresentar soluções definitivas no campo das políticas públicas de Cultura, o livro traz uma linha do tempo contando todo o processo de discussões que culminou em uma saída viável para todos. Há um capítulo que apresenta os registros de tudo o que foi produzido com a verba da lei em Angra dos Reis.
- Essa efervescência cultural que vivemos hoje em Angra é resultado da criação e aplicação da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, que injetou cerca de R$ 1,3 milhão na economia da cidade -, detalhou Fernanda Camargo.
Esperança Equilibrista foi lançado na tarde desta quinta-feira (23) em versão digital e impressa, durante transmissão ao vivo no perfil da jornalista @apenasfecamargo no Instagram. O livro tem prefácio do gestor cultural Fabio Lima, e da deputada federal Benedita da Silva, autora da Lei Aldir Blanc,.
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