Renatinho não foi encontrado em casa e já é considerado foragidoFoto: Divulgação
ARRAIAL DO CABO - O ex-prefeito de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, Renatinho Vianna, foi alvo de um mandado de prisão por crimes ambientais, durante a "Operação Parque Livre", deflagrada na manhã desta sexta-feira (27), pela Polícia Civil, com o apoio do Ministério Público Estadual (MPE-RJ), e da Corregedoria da Polícia Militar. Os agentes estiveram na casa do político, mas ele não foi encontrado e já é considerado foragido da Justiça.
Além de Renatinho Vianna, outras 11 pessoas também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça, entre elas, o ex-vice-prefeito de Arraial do Cabo, Sérgio Lopes de Oliveira Carvalho, mais conhecido como Serginho Gogó; o ex-secretário de Meio Ambiente, Marcio Croce; e o ex-secretário de Ordem Pública, Márcio Veiga de Oliveira, o Marcio Galo; e ainda ex-servidores do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e do Parque Estadual Costa do Sol.
Além de Renatinho Vianna, outras 11 pessoas também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça, entre elas, o ex-vice-prefeito de Arraial do Cabo, Sérgio Lopes de Oliveira Carvalho, mais conhecido como Serginho Gogó; o ex-secretário de Meio Ambiente, Marcio Croce; e o ex-secretário de Ordem Pública, Márcio Veiga de Oliveira, o Marcio Galo; e ainda ex-servidores do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e do Parque Estadual Costa do Sol.
Durante a operação, os agentes também cumprem 25 mandados de busca e apreensão, em endereços ligados aos suspeitos, em Arraial do Cabo, Cabo Frio, e Araruama. As investigações revelaram que os suspeitos de integrar a quadrilha liderada pelo ex-prefeito, desmataram uma área de preservação e fizeram o loteamento Miguel Couto, no distrito de Monte Alto, e teriam liberado, a partir de 2017, a construção de imóveis, em área não edificável, no Parque Estadual da Costa do Sol, para obterem vantagem indevida com a venda e exploração do solo.
As investigações revelaram ainda que a organização garantia que houvesse o impedimento direto e efetivo das ações de fiscalização dos guarda-parques, permitindo o avanço das invasões irregulares e das construções ilegais em Monte Alto. Durante o inquérito, os agentes também apuraram que, ainda faziam parte do grupo, PMs e bombeiros militares, cujo porte de arma impunha medo nos fiscais e na população local em se opor às suas determinações.
“A prática da organização visava indivíduos humildes em situação de vulnerabilidade e que necessitavam de moradia, oferecendo terrenos 'baratos' para a construção de uma casa com fornecimento do chamado 'kit invasão', composto por pequena porção de terra, tijolos, telhas e demais materiais de construção”, diz um trecho da denúncia do Ministério Público, encaminhada à Justiça.
Os denunciados vão responder por diferentes crimes, como organização criminosa, ocupação e uso irregular do solo urbano, resistência qualificada, prevaricação, falsidade ideológica, entre outros. Durante a operação, foram apreendidos celulares, documentos e uma arma, na casa de um dos alvos.
O DIA não conseguiu contato com a defesa das pessoas citadas na reportagem.
EX-PREFEITO RESPONDE A OUTROS PROCESSOS
Esta não é a primeira vez que Renatinho Vianna é alvo de operação. Em julho do ano passado, agentes do MP cumpriram mandado de busca e apreensão contra o então prefeito de Arraial do Cabo, por suspeita de corrupção e fraude em licitações.
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