Espécie encontrada somente na bacia do rio Paraíba do Sul é considerada "em perigo" pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN)Divulgação/Inea
A espécie, que é encontrada somente na bacia do rio Paraíba do Sul, entre os estados de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, consta atualmente na posição “em perigo”, de acordo com a lista vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). Os principais fatores responsáveis pela ameaça do surubim-do-paraíba são a perda ou alteração do seu habitat, a introdução de espécies exóticas e a poluição dos recursos hídricos.
“O Inea se doa diariamente em prol da preservação dos patrimônios ambientais fluminenses e, para que esse trabalho seja feito de forma efetiva, contamos com diversas outras instituições. Juntos conseguiremos zelar pela nossa biodiversidade e pelo nosso Estado”, afirmou o presidente do órgão ambiental, Philipe Campello.
A espécie será encaminhada ao banco genético vivo de espécies de peixes ameaçados de extinção do Rio Paraíba do Sul, localizado na sede do Projeto Piabanha, no município de Itaocara. A condução do animal ao banco genético tem como objetivo a preservação do material genético dessa e de outras espécies, a fim de realizar ações de repovoamento em locais chaves para sua preservação.
“É a primeira vez que a espécie é oficialmente registrada nesta unidade de conservação, o que demonstra a importância de termos áreas protegidas com foco nos rios e outros ambientes aquáticos que sustentam uma grande biodiversidade, inclusive espécies ameaçadas de extinção, como o surubim-do-paraíba”, celebrou o gestor do refúgio, Ricardo Wagner. A expedição foi coordenada pelo Inea, através do Revismep, em conjunto com o ICMBio/CEPTA e o Projeto Piabanha. Os recursos para a ação são provenientes do projeto GEF Pró-Espécies, implementados pelo WWF Brasil.
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