Belford Roxo - A Prefeitura de Belford Roxo publicou, em Diário Oficial, a abertura do Orçamento Fiscal para o Fundo Municipal de Cultura no valor de R$ 3.106.367,21. O valor será destinado para o pagamento dos artistas da cidade que foram atingidos pela pandemia, como determina a Lei Aldir Blanc. As inscrições para o Mapa Cultural (que propiciará o benefício do pagamento em dinheiro para os 300 selecionados) vão até 31 de agosto no site www.prefeituradebelfordroxo.rj.gov.br/cultura. O preenchimento do Mapa Cultural é fundamental para que a Prefeitura crie o cadastro para poder pagar os subsídios previstos na lei. A premiação varia de R$ 8.400 a R$ 10 mil. O resultado deverá ser publicado no dia 21 de setembro.
Na avaliação do prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (PSL), o Mapa Cultural fará com que o município traga à tona seus artistas, além de propiciar uma grande ajuda. “Fico feliz em saber que conseguimos alinhavar toda a parte jurídica para podermos pagar aos nossos artistas, pois eles também foram prejudicados pela pandemia. Belford Roxo dá um grande exemplo em valorizar a cultura”, finalizou o prefeito.
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O secretário municipal de Cultura, Bruno Nunes, destacou que uma comissão será montada para escolher os 300 melhores trabalhos. Para fazer jus aos subsídios da lei, é necessário preencher os seguintes requisitos: ser morador de Belford Roxo; comprovar que trabalha com cultura pelo menos nos últimos 24 meses; e comprovar que teve a renda afetada pela pandemia. “Os contemplados terão que dar uma contrapartida à Prefeitura. Estamos montando as Caravanas da Cultura e esses artistas que receberão o dinheiro terão que participar do projeto, que será realizado em diversos bairros”, resumiu o secretário.
Bruno Nunes ressaltou que, em 31 anos de emancipação, essa é a primeira vez que a cidade tem um Fundo Municipal de Cultura, um Conselho e um Plano Municipal de Cultura. “É importante termos tudo estruturado, pois o município fica apto a receber repasses dos governos estadual e federal para a Cultura todos os anos. Isso é bom, pois valorizamos os artistas locais e movimentamos a economia da cidade”, avaliou Bruno.
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