Prefeitura de Belford Roxo promove certificação dos alunos dos CRAS
Ao todo foram 300 certificações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de usuários dos 13 Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) do município
As oficinas contaram a participação de 300 pessoas que utilizam os serviços dos 13 Cras - Rafael Barreto / PMBR
As oficinas contaram a participação de 300 pessoas que utilizam os serviços dos 13 CrasRafael Barreto / PMBR
Belford Roxo - A Secretaria de Assistência Social, Cidadania e da Mulher (Semascm) de Belford Roxo, promoveu nesta quarta-feira (15/12), na Estação da Cidadania, a certificação das oficinas de empreendedorismo, artesanato, cabeleireiro, marketing, entre outros. Ao todo foram 300 certificações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de usuários dos 13 Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) do município, entre eles, Nova Aurora e Shangrilá. As capacitações levaram de um a quatro meses e receberam diversas mulheres, o principal público de interesse.
E sobre os apoiadores desses eventos cabe ressaltar o papel da secretária municipal de Assistência Social, Cidadania e da Mulher Brenda Carneiro. “É uma honra muito grande entregar a certificação. Dividimos em outros dias e hoje estamos concluindo a segunda etapa. É uma experiência incrível poder levar conhecimento, dignidade, força de vontade e oportunidade para essas mulheres para que elas possam se reerguer e voltar ao mercado de trabalho com coragem e otimismo”, afirma Brenda Carneiro.
Para a empreendedora Lidiane Raposo, 23 anos, que trabalha no ramo de papelaria, a formação pode fazer a diferença na vida das pessoas. “Foi o meu primeiro curso, pretendo fazer outros pois vai ajudar na administração do meu negócio. É importante ter políticas de educação em Belford Roxo”, opina Lidiane. O caso da costureira Lêda Moreira,58, também não foi diferente. “Minha irmã trabalha como cabeleireira. Vou trabalhar com ela e ter a oportunidade de receber o meu próprio dinheiro por meio da oficina”, declara Lêda Moreira.
Na sala da oficina, a troca de experiência acrescenta conhecimento. A professora Rosane Maria Vieira também revelou o quanto os encontros duas vezes na semana podem mudar quadros psicológicos. “Vivo assim há quatro anos. Antes eu pensava que estava em sala para encaixar uma peça, mas encontrei mulheres depressivas, que muitas vezes não queriam nada, com problemas de saúde, baixa autoestima. Por outro lado tinha algumas mulheres com vontade de ter renda própria. Sempre apoiei e elas concluíram o curso com sucesso”, relata a professora de artesanato.
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