A campanha mais recente envolvendo a Casa do Artesão aconteceu este mês, durante Feira de Preços Imperdíveis Foto Ascom/Divulgação
O projeto passa por várias campanhas em Bom Jesus, visando gerar renda para os empreendimentos de economia solidária; entre os principais beneficiados estão os pequenos negócios envolvendo catadores de materiais recicláveis e artesãos.
A ação mais recente fez parte da Feira de Preços Imperdíveis (FEPI) 2022, realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Bom Jesus na primeira quinzena de outubro; a inclusão do Bomjê foi marcada pela participação da Casa do Artesão com a exposição e vendas de produtos artesanais em estande exclusivo.
A Assessoria de Comunicação (Ascom) da prefeitura volta a repercutir, lembrando que a iniciativa foi do governo municipal, por meio da Secretaria de Assistência Social e Habitação e a de Meio Ambiente, Agricultura e Recursos Hídricos: as pessoas puderam realizar a troca de materiais recicláveis por uma moeda social para compra de produtos artesanais.
A repercussão acontece em razão da importância da proposta não apenas para fortalecimento da economia solidária, com forte apelo social; mas, também pela preservação do meio ambiente, sob o slogan “Bom para sua família, bom para a cidade e bom para o planeta”.
A Ascom reforça que a Moeda Social Bomjê constrói de forma colaborativa uma nova cultura de desenvolvimento sustentável, “através de ações interligadas, proporcionando condições de renda e sobrevivência econômica aos menos favorecidos”.
Outro objetivo do projeto é a sustentabilidade dos pequenos negócios, “além de proporcionar a formação da consciência através da educação e preservação ambiental e sobre o descarte consciente de resíduos recicláveis para a população”.
A campanha realizada durante a FEPI contou com o apoio da coordenadora de Economia Solidária, Ester Ferreira Batista, e Maria Angélica, da Casa do Artesão, Maria Angélica; toram coletados em torno de 700 quilos de material reciclável repassado ao grupo de catadores do município.
Cada Bomjê equivaleu a R$ 1,00, utilizado na compra de produtos de artesanato, obedecendo à seguinte tabela: 1k de latinha de alumínio, 1k de garrafas plásticas, 1k de papelão, e um litro de óleo de cozinha usado valeram, cada, dois bomjês.
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