Os adolescentes foram divididos em grupos e formularam propostas para a próxima Conferência Foto Ascom/Divulgação

Bom Jesus - “Garantia de recursos para as políticas públicas voltadas para as crianças e adolescentes durante e pós-pandemia da Covid-19”. Este foi o tema da Conferência Livre dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada no fechamento do mês em Bom Jesus do Itabapoana (RJ), no Clube da Terceira Idade.
O público-alvo foi formado por jovens aprendizes da Sociedade de Amparo ao Menor Luizinho Teixeira (SALT). As Conferências Livres acontecem no município com apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação.
Vários temas foram expostos; em um deles, a através da secretária Angélica Hullen lembrou que as Conferências não tinham a participação de crianças e adolescentes: “mas, agora, elas podem lutar pelos seus direitos, nesses espaços de construção de políticas públicas”.
A importância de se obter conhecimento por meio dos estudos também foi pontuado pela secretária: “a leitura é importante para despertar a vontade de agir em prol do outro”, assinalou, contando que o sonho dela de ajudar a combater a fome nasceu de um livro que ganhou de sua mãe aos 13 anos.
Representando o SALT estavam presentes Jussara Miranda, Josiane da Silva Oliveira, e Yasmim Costa Flauzino; além da Coordenadora de Proteção Social Especial (PSE), Rebeca Duarte; Coordenadora do Programa Criança Feliz, Gleyce Carla de Padua Leite.
Também prestigiaram a Conferência a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Ester Ferreira Batista; Assistente Social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Maria Aparecida; Secretária Executiva dos Conselhos Municipais, Ana Aparecida do Nascimento Silva, que atuou como relatora; e a estagiária Ana Carolina Mendonça Lazarine.
Jussara Miranda falou sobre sua infância e as batalhas que teve que enfrentar para conseguir um espaço na sociedade; Maria Aparecida Goulart incentivou os adolescentes a questionarem as leis, de forma consciente, defendendo que cada criança e adolescente devem ser respeitados nos seus direitos.
Os adolescentes foram envolvidos de forma ativa, tendo sido separados em quatro grupos; a partir de então, puderam formular propostas que serão levadas para a 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (cuja data não foi informada), mediados pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Assistência Social.