Deputado Daniel Silveira (PSL) - BETINHO CASAS NOVAS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Deputado Daniel Silveira (PSL)BETINHO CASAS NOVAS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Por O Dia
Rio - Transferido da sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Niterói, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) apareceu circulando livremente no pátio da unidade na noite desta quinta-feira, e chegou a receber e conversar com apoiadores e integrantes do Movimento Endireitando Niterói. 
"Vocês vão saber a verdade. Eu vou mostrar pro Brasil quem é o STF", disparou ele, enquanto a imprensa chegou perto e começou a ser ameaçada pelos apoiadores. 
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Prisão
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O mandado de prisão ao parlamentar foi expedido na quarta-feira, devido a postagem de um vídeo nas redes sociais, ao qual o deputado faz ameaças e defende a destituição dos ministros do Supremo. Na ocasião, Silveira chegou a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF.
A Câmara dos Deputados deverá dar a palavra final sobre a manutenção da prisão. O prazo para a prisão em flagrante por crime inafiançável de qualquer deputado é de 24 horas, de acordo com a Constituição, para que assim a Casa possa analisar e tomar a decisão sobre o caso em questão. Segundo a defesa de Silveira, o mandado de prisão contra o parlamentar representa um “violento ataque” à liberdade de expressão e à inviolabilidade da atividade de seu cargo.
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Celulares apreendidos
A Polícia Federal encontrou dois celulares na sala em que o deputado federal Daniel Silveira (PSL) estava preso, devido à publicação de vídeo em ataque ao Supremo Tribunal Federal e apologia à ditadura. De acordo com a PF, um dos aparelhos foi o mesmo que havia sido apreendido durante o seu encarceramento na última terça. O ministro Alexandre de Moraes, que assinou o mandado de prisão do parlamentar, já foi informado sobre os celulares na prisão.