Serão três dias de corrida, com distâncias por estágio, no modelo Mult Day Survivor, com parada obrigatória ao fim de cada etapa Sabrina Sá (RC24h)
Serão três dias de corrida, com distâncias por estágio, no modelo Mult Day Survivor (atleta autossuficiente), com parada obrigatória ao fim de cada etapa. No 3º dia acontecerão também os percursos alternativos de trilha e praia de 8k, 16k e 21k.
Para Natália, essa é mais do que uma ultramaratona, é a experiência de vivenciar as culturas indígenas e ribeirinhas, correndo em trilhas na selva, por praias do Rio Negro, leitos de Igarapés e rios afluentes e por todos os mistérios da floresta.
Ela já é acostumada com provas com distâncias longas e está seguindo um treinamento rígido para o novo desafio. Pelo menos duas vezes na semana ela faz treinos de resistência, geralmente na areia fofa da Praia do Forte, Praia do Foguete e também em subidas em dunas, na Praia das Dunas e subidas no Morro da Guia. Para melhorar o condicionamento físico, ela realiza treinos mais longos por Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo. E quem pensa que em casa tem descanso, está enganado. Três vezes por semana ela faz fortalecimento muscular em casa para evitar lesões.
Natália compartilha todo o processo de preparação através do seu Instagram, onde também vai mostrar a chegada à Amazônia. Ela conta que está muito ansiosa e dedicada para a competição.
“Participar de ultramaratonas é colocar o corpo e a mente à prova e participar de uma ultramaratona na Amazônia é mais do que superar limites, é desafiar os meus limites! Estou ansiosa e motivada! Bora para a selva!”
Em novembro, a atleta irá disputar também, a prova de 235 km da competição UAI Reverse – Ultramaratona dos Anjos Internacional. As duas provas são certificadas pela Associação Internacional de Corrida em Trilhas e contarão com o apoio institucional da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer.
O objetivo da Ultra Trail Amazônica é proporcionar aos participantes experiências de contato e vivência com a cultura e a natureza amazônica, visitar locais antes não explorados, alinhando esporte, natureza, segurança, entretenimento e competitividade, unidos à preservação e consciência ambiental.
Os atletas serão convidados a se conectar profundamente com os ritmos da natureza e com a diversidade da fauna e flora. Além do desafio da corrida em si, seja pela distância, clima e percurso, as características singulares de uma corrida na selva tornam o evento ainda mais emocionante. A floresta opera em ritmo próprio e desvendá-lo é o maior desafio. Afinal, os percursos sempre irão passar por trilhas em meio à floresta Amazônica e praias do Rio Negro e afluentes, na opção pedestre e mountain bike.
As distâncias sofrem variações devido ao respeito com a natureza amazônica, pois depende exclusivamente da vazante do Rio Negro, o que será determinante para o traçado final das distâncias nos intervalos, no período de fim de setembro e meados de outubro, momento que serão apresentados os percursos em sua totalidade.
Experiência amazônica
Os atletas inscritos para os 3 dias de percursos irão passar por 4 comunidades indígenas e 5 comunidades ribeirinhas, serão apresentados em forma de dança no 1º dia a cultura indígena, e ainda a experiência alimentar e de pernoite entre os 3 dias tanto em comunidade indígena quanto em ribeirinha.
No 1º dia, durante o congresso técnico terão instrução de sobrevivência na selva. Todo o acesso aos locais do evento somente é feito via fluvial, com média de distância de 1h a 20min de Manaus.
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