A falta de fundamentação se baseia no fato de que a médica não fazia parte da empresa do marido, não era sócia, nem fez transferências que poderiam a incriminar. Laís Vargas (RC24h)
A falta de fundamentação se baseia no fato de que a médica não fazia parte da empresa do marido, não era sócia, nem fez transferências que poderiam a incriminar.
Ao receber a soltura da prisão indevida, a doutora foi à unidade de saúde, onde foi recebida por colegas com carinho, abraços e muitas lágrimas.
A prisão pode ser caracterizada como um caso de violência patrimonial, que entende-se como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos.
Entenda o caso
A Polícia Militar prendeu, no último dia 21 de novembro, uma médica de 41 anos que atuava no setor de obstetrícia no Hospital da Mulher, em Cabo Frio.
Contra a mulher havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de estelionato. Ela foi detida após uma denúncia anônima, levando a guarnição da PM até a obstetra, que estava de plantão na unidade hospitalar, no bairro do Braga.
As informações no mandado de prisão reportam-se a crimes de estelionato praticado pela médica e pelo companheiro dela, ambos procedentes do Rio de Janeiro e que atualmente residiam no município cabo-friense.
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