Mulher trabalhando numa plataforma da Bacia de Campos - Tais Peyneau/Banco de Imagens Petrobras
Mulher trabalhando numa plataforma da Bacia de CamposTais Peyneau/Banco de Imagens Petrobras
Por O Dia
Campos — Prefeitura de Campos e Petrobras negociam uma solução para que a estatal possa continuar utilizando o heliporto do Farol de São Thomé para o embarque de operários para as plataformas da Bacia de Campos. O contrato de permissão de uso do terreno, cedido à empresa em 1994, se encerrou em 2014. O prefeito Rafael Diniz prometeu agendar um encontro com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para discutir o assunto.
“Queremos que a Petrobras continue operando o heliporto, mas é preciso que isso ocorra dentro da legalidade”, destacou Diniz, que recebeu também os comerciantes da praia campistas, que se preocupam com o fim do uso do local.
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O prefeito também disse que vai promover uma reunião entre representantes da Petrobras e da população do Farol, de forma a encontrar uma forma de utilização da área que atenda ainda mais as necessidades do comércio da comunidade litorânea.
“Sabemos que o Farol é a opção mais econômica para o transporte de passageiros para a maioria das plataformas da Bacia de Campos, e a Petrobras já demonstrou seu interesse em realizar mais investimentos no heliporto”, disse José Paes Neto, procurador-geral do município, destacando que partiu da petrolífera a iniciativa de regularizar o uso da área.
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Direta e indiretamente, o heliporto do Farol gera cerca de 600 empregos, movimentando hotéis, pousadas, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais. Representantes do setor demonstram preocupação desde que a Petrobras suspendeu, em dezembro, os embarques do setor offshore feito no Aeroporto Bartolomeu Lisandro.
“Foi uma reunião produtiva. O heliporto se tornou questão de sobrevivência para nós”, observou Luiz Carlos Rangel Soares, dono de uma pousada no Farol.