Campos — Uma parceria da Vigilância em Saúde de Campos com o Instituo de Biologia da UFRJ, o Hospital Universitário Clementino Fraga filho e o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) vai aprofundar a pesquisa sobre o estágio inicial de infecção pelo coronavírus. O projeto vai testar todos aqueles que procuram o Centro de Combate ao Coronavírus de Campos, com os primeiros sintomas da covid-19. Serão feitas análises para os anticorpos IgM e/ou IgG e com a testagem molecular RT-PCR.
“A pesquisa pode ajudar com dados sobre a transmissibilidade do vírus pelo ser humano no período de incubação da infecção”, explica Andreya Moreira, diretora da Vigilância em Saúde. “O resultado possibilita avaliar essa taxa de prevalência e fazer comparações demográficas que vão contribuir na tomada de decisão em relação ao enfrentamento a doença”.
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De acordo com a médica epidemiologista, o conhecimento sobre o vírus SARS COV 2 na fase inicial do surto ainda é limitado e toda pesquisa pode contribuir para melhorias de atuação o sistema de saúde. No estado do Rio, 25 unidades de saúde participam da pesquisa colhendo amostras quinzenalmente, durante seis ciclos, por até 3 meses.
Durante a pesquisa serão utilizados testes de fluxo lateral (imunocromatográficos) e para detecção qualitativa de anticorpos IgM e IgG através de punção digital. Além disso, também será realizada coleta de sangue para detecção de IgG, antiproteína do SARS COV e swab para coleta de secreção pela narina para realização de RT-PCR.
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O objetivo da ação é identificar a proporção de campistas que já estão imunizados, com anticorpos para a covid-19, e os que estão ativamente infectados, e portanto são transmissores da doença. Esses dados podem embasar mais precisamente medidas como a abertura de atividades econômicas no município.
