Campos — Os municípios produtores de petróleo do Norte Fluminense receberam nesta quinta os royalties de julho. Na comparação com o mês passado, houve aumento significativo da receita, mas não há muito o que se comemorar. Junho foi um dos piores meses de toda a história do pagamento das indenizações pela exploração do petróleo na Bacia de Campos. Maior município do Estado, Campos recebeu hoje R$ 17,8 milhões, mais de 80% acima do valor do mês passado (R$ 9,8 mi). Mas ainda assim é a terceira pior arrecadação registrada desde 2004.
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Ainda assim, a alta ajuda a aliviar o aperto por que passa a prefeitura campista, há anos fortemente dependente dos royalties, e que sofreram queda abrupta pelas mudanças na distribuição entre os municípios e pela crise do mercado internacional de óleo e gás. A pandemia do coronavírus acentuou ainda mais essa tendência.
Este ano, foram batidos vários recordes negativos de arrecadação. Outro fator para isso é a paralisação da operação de diversas plataformas, em decorrência da pandemia do coronavírus.
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Se os R$ 17 milhões pagos agora são superiores ao recebido em junho, estão bem abaixo dos quase R$ 35 milhões que entraram nos cofres da prefeitura em julho do ano passado.
O impacto também fica evidente nas Participações Especiais, bônus trimestrais pagos pela produção da Bacia de Campos. No primeiro trimestre deste ano, Campos recebeu R$ 1,1 milhão, menor valor já registrado. A prefeitura estima que, na comparação com a média histórica, as perdas deste ano somam mais de R$ 150 milhões.
