Subsecretário de atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde de Campos, Dr. Charbell Kury, explica que foram disponibilizadas para Campos 34% das doses esperadas.  - Foto: Divulgação
Subsecretário de atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde de Campos, Dr. Charbell Kury, explica que foram disponibilizadas para Campos 34% das doses esperadas. Foto: Divulgação
Por Bertha Muniz


CAMPOS - Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, possui em torno de 5.400 profissionais na linha de frente do combate à Covid-19. São as equipes das UTIs exclusivas para a doença, profissionais dos Prontos-Socorros com pacientes sintomáticos respiratórios e equipes que atuam no transporte de pacientes com o vírus (192 por exemplo).

Dentro desse número também estão os profissionais Centro de Controle e Combate do Coronavírus (CCCC). Eles foram selecionados de acordo com o critério de prioridade estabelecido pelo Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde. Todos esses profissionais serão vacinados nessa primeira etapa com as doses que chegaram ao município nesta terça-feira (19).

“Estamos seguindo estritamente o protocolo do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. A orientação é que as pessoas continuem seguindo o protocolo de prevenção, como usar máscaras, álcool gel, distanciamento social e outros. À medida em que a prefeitura receber mais doses, mais profissionais serão vacinados. Quem dera pudéssemos vacinar toda população de Campos, mas não depende exclusivamente de nós “disse o subsecretário de atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde de Campos, Dr. Charbell Kury.


O subsecretário destacou que foram disponibilizadas para Campos 34% do esperado, ou seja, 5 mil e 400 doses. Desta forma, o escalonamento de vacinação foi feito pelo Ministério da Saúde e Governo do Estado. A expectativa é que a segunda dose chegue dentro de 15 dias. “O município não faz vacina, ele só recebe e o pior, não tem estoque para comprar. Existe hoje um monopólio do Governo Federal em relação à vacina e isso dificulta muito o trabalho de imunização, por isso a necessidade de seguir rigorosamente os protocolos das autoridades competentes.”, finalizou Kury.