
O monitoramento de mamíferos de médio e grande portes do parque é desenvolvido pelo biólogo e pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rodrigo Paulo da Cunha Araújo, um parceiro do Inea. Esse projeto de pesquisa faz parte da Rede de Pesquisa em Biodiversidade da Mata Atlântica (PPBio Mata Atlântica).
As imagens do animal, que é um macho adulto, foram registradas por uma armadilha fotográfica instalada no parque com o objetivo de realizar o acompanhamento da fauna local. De acordo com a gestão da unidade, o registro foi feito no dia 4 de abril deste ano. “A presença de um animal que é topo da cadeia alimentar, como a onça-parda flagrada no interior do Parque Estadual do Desengano mostra que o ambiente da unidade de conservação encontra-se saudável”, destacou o gestor da unidade de conservação, Carlos Dário.
Com 1.365 hectares de área de Mata Atlântica, o Parque Estadual do Desengano está localizado no Norte Fluminense e foi criado com o objetivo de preservar espécies endêmicas e ameaçadas de extinção da flora local. De acordo com a gestação do parque, a unidade de conservação também é reconhecida internacionalmente como uma IBA (Important Bird and Biodiversity Area), ou seja, uma área prioritária para conservação da biodiversidade de aves, pela BirdLife International. Assista ao vídeo abaixo:
Onça parda é flagrada no Parque Estadual do Desengano, no Norte Fluminense. #ODia pic.twitter.com/OpJT0mCBc4
— Jornal O Dia (@jornalodia) May 19, 2021