A fundação Oswaldo Cruz têm sido uma das instituições mais importantes do mundo no tocante ao combate à covid-19
A fundação Oswaldo Cruz têm sido uma das instituições mais importantes do mundo no tocante ao combate à covid-19Divulgação / Fiocruz
Por Bertha Muniz
CAMPOS - A Secretaria de Saúde de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, informou, nesta segunda-feira (24), que coletou o material do trabalhador que reside do município e que testou positivo para Covid-19 quando chegava da Índia. A amostra será encaminhada para laboratório de vírus respiratório da Fiocruz para realização do sequenciamento.
Ainda não há identificação do tipo da cepa que o paciente está contaminado. Segundo a Subsecretaria de Atenção Básica e Promoção da Saúde, a pedido da empresa para a qual ele presta serviços, o homem foi para um hotel no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (24), onde permanecerá em isolamento.
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Outros dois trabalhadores que o acompanhavam, também residentes em Campos, já realizaram exames e testaram negativo para a doença. Eles estão sendo monitorados pela equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/Campos) e ficarão em isolamento domiciliar nos próximos sete dias.
“Vamos continuar monitorando de forma remota os três trabalhadores. Uma equipe da subsecretaria irá ao hotel onde ele ficou e fará uma vistoria”, afirmou o subsecretário, Charbell Kury.
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Neste domingo, o CIEVS/Campos foi informado que um trabalhador campista havia testado positivo para a Covid-19 após chegar da Índia após desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O município foi informado que o passageiro estava se deslocando para Campos em carro fretado pela empresa, apresentando cefaleia e rouquidão.
“Assim que fomos notificados passamos a monitorar o trabalhador até a sua chegada na cidade na noite deste domingo e retorno para o Rio de Janeiro. Fomos informados pelo Cievs/ RJ que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) irá monitorar os passageiros que estavam no avião que o trabalhador usou para se deslocar entre São Paulo e Rio de Janeiro”, relatou Andreya Moreira, responsável técnica do Cievs.