Um levantamento mostra fotos aéreas de onde seriam essas intervenções, como ficariam os traçados e qual o impacto que proporcionariam. Foto: Reprodução.

CAMPOS - Recebido de forma muito positiva pelo ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura), na última quarta-feira, o novo plano de reestruturação da malha rodoviária federal que passa em Campos dos Goytacazes e parte da região Norte está cada vez mais próximo de sair do papel. Ao todo, as intervenções aconteceriam em 30 Kms de estrada, possibilitando mais fluidez na travessia dentro do perímetro urbano da cidade e sensível melhoria nas condições de acesso ao Porto do Açu, em São João da Barra.
Um levantamento mostra fotos aéreas de onde seriam essas intervenções, como ficariam os traçados e qual o impacto que proporcionariam. O plano foi apresentado a Tarcísio esta semana, em Brasília, pelo prefeito Wladimir e pela deputada federal Clarissa Garotinho (PROS), responsável por ligar para o ministro e pedir a reunião.
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A ação repetiu uma estratégia para levar obras a Campos e a outras localidades da região: primeiro, Wladimir faz detalhamento de demandas, e, em seguida, a deputada usa a força do Legislativo para abrir portas nos ministérios. Em outra frente, na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), eles conseguiram avançar na liberação de duas passagens de nível ferroviário para construção de avenidas, o que também ajudaria no tráfego dentro da cidade.


As demandas mais urgentes do pacote dizem respeito à BR-101 e BR-356, inclusive no trecho de 6 Kms em que as duas rodovias atravessam, coincidentes, o perímetro urbano de Campos. Nesse caso especificamente, a intenção é tornar independentes os sentidos de fluxo entre os Kms 62 e 68 (referência: BR-101), transformando as vias ao longo desse trajeto em mão única e com duas faixas de rolamento.
O resultado seria uma duplicação de capacidade de escoamento. Segundo o subsecretário de Planejamento Urbano e Mobilidade, Sérgio Mansur, o tempo de travessia dessas rodovias dentro de Campos é cada vez mais alto, provocando desconforto para usuários dos trânsitos rodoviário e urbano.


“Precisamos acelerar, em Brasília, o atendimento a essas demandas. Até porque essas intervenções serão positivas não só para o desenvolvimento local, mas também para a economia de todo o Estado do Rio e do país. Temos ali grande fluxo de produção agropecuária”, disse a deputada Clarissa Garotinho.


Na outra frente do plano de reestruturação, houve um encontro, algumas horas antes da audiência com Tarcísio Freitas, com técnicos da ANTT e da Ferroviária Centro-Atlântica (FCA). Ali, a demanda é outra, mas muito importante também para o tráfego de Campos, na avaliação dos especialistas.
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Os representantes da prefeitura conseguiram o comprometimento da FCA e da ANTT de eles estudarem formas de flexibilizar normas que impedem hoje a transformação das duas passagens de níveis em acessos rodoviários para a BR-101. Essas exigências já duram 14 anos, mas há um entendimento de que não fazem sentido, já que não tráfego ferroviário ali. Ou seja ,não há impacto na segurança viária.