Em caso de crianças com esquema vacinal incompleto, a vacina é aplicada em casa, com permissão dos pais Foto Secom/Divulgação
Orientada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), a pasta de Campos está praticando o Monitoramento Rápido de Cobertura Vacinal (MRC), pelo qual os agentes fazem visitas domiciliares para a verificação do comprovante de vacinação do público alvo, em especial, das vacinas contra a paralisia infantil e o sarampo.
Embora pareça estratégia inédita, a ação está prevista para ser adotada nos 92 municípios do Estado do Rio, com início nesta quarta-feira (16) e encerramento dia 16 de dezembro; a medida está definida desde 31 de outubro, quando a SES promoveu uma reunião online de capacitação para tratar da estratégia do MRC.
Campos foi representada pelo assessor técnico de Imunização da Secretaria de Saúde, Leonardo Cordeiro; ele explica que, após a capacitação, a Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav) montou duas equipes volantes que irão de casa em casa para avaliar a situação vacinal das crianças visitadas.
De acordo com o cronograma definido, nesta quarta-feira, as visitas acontecem nos bairros Jockey Clube, Novo Jockey, Goitacazes e Nova Goitacazes; amanhã, os profissionais estarão no Parque Presidente Vargas, Alvorada, Novo Mundo e Nova Campos; na sexta-feira (18), a programação prevê Esplanada, Nova Brasília, Pecuária e Caju.
Os demais bairros serão divulgados semanalmente, segundo o subsecretário da Subpav, infectologista Rodrigo Carneiro; ele adianta que a meta é visitar 1.125 casas até o final da pesquisa: “durante o estudo, por amostragem, os profissionais vão tentar identificar se há crianças com o esquema vacinal incompleto”.
Caso a constatação seja positiva, Cordeiro afirma que, mediante autorização dos pais ou responsáveis, os menores serão imunizados no local ou encaminhados para a unidade de saúde mais próxima da residência; “o objetivo da ação é atualizar a caderneta de vacinação”, explica o médico.
Recentemente, a Secretaria Estadual de Saúde informou que o Estado do Rio de Janeiro encontra-se com um cenário de baixas coberturas vacinais, que se agravaram com o advento da pandemia da Covid-19, a partir do ano de 2020, contribuindo para o risco de reintrodução de doenças imunopreveníveis, a exemplo da paralisia infantil (poliomielite).
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