Projeto Guaiamum veio para fortalecer o Plano de Gestão Local do guaiamum na APA da bacia do Rio São João/Mico Leão Dourado, favorecendo a proteção e o manejo da espécieDivulgação

Casimiro de Abreu - O Centro Administrativo Célio Sarzedas, em Barra de São João, recebeu na manhã desta segunda-feira (21), a equipe do Projeto Guaiamum – Bioecologia e Etnoconhecimento para a Conservação, que apresentou os resultados das pesquisas realizadas ao longo do último ano sobre a pesca artesanal do guaiamum na Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João/Mico-Leao-Dourado.
Em 2014, a captura e comercialização do Guaiamum foi proibida em todo o país, quando os pescadores da APA do Rio São João ficaram impossibilitados de retirar o crustáceo para sua subsistência. No entanto, em 2018, a captura da espécie passou a ser permitida dentro de Unidades de Conservação, desde que esta unidade possua um Plano de Gestão Local. Desde então, entidades, como ICMBio, FIPERJ, Observatório, poder público, sociedade civil organizada e Pescadores passaram a se mobilizar para a constituição deste plano.
O Projeto Guaiamum veio para fortalecer o Plano de Gestão Local do guaiamum na APA da bacia do rio São João/Mico Leão Dourado, favorecendo a proteção e o manejo da espécie, atuando no monitoramento ambiental e promovendo o diálogo entre os conhecimentos tradicional e acadêmico, propondo possíveis adequações de forma a tornar legalizada e sustentável a atividade dos catadores que já atuam na área.
O Projeto é uma medida compensatória da empresa Petrorio, estabelecida pelo termo de ajustamento de conduta, conduzido pelo Ministério Público Federal (MPF).