A arte vem em nosso socorro quando estamos sufocados pelas obrigações sem sentido, no trilho repetitivo das indagações impostas e autoimpostas
Por Fernando Mansur
A arte é a quebra do cotidiano dilacerante e repetitivo, não daquela rotina santa de que nos fala Elisa Lucinda em seu monólogo. A ética é a lembrança eterna da sabedoria inata que habita o ser humano. E a Terra é a nossa casa, moldada no colo do universo.
Quando perdemos a conexão com a casa, nos desconectamos da ética e tudo passa a ser aceitável, segundo as conveniências. A arte vem em nosso socorro quando estamos sufocados pelas obrigações sem sentido, no trilho repetitivo das indagações impostas e autoimpostas.
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Somos luzes à procura de quem ou do que nos acendeu. Seres em busca de respostas. Para que os animais foram ‘criados’? Qual a finalidade da existência de milhões de espécies animais e vegetais? E os minerais, como explicá-los? Dos porquês mais profundos, dos motivos mais esotéricos ainda não temos respostas.
Entretanto sabemos, pelos golfinhos, que existem antenas terrestres sintonizadas com os propósitos universais. Por que pensar nisso tudo? Porque a vida é imprevisível.
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O famoso psicanalista Carl Gustav Jung, por exemplo, teve uma experiência de quase morte e a descreve em detalhes no livro “Memórias, Sonhos, Reflexões”, Editora Nova Fronteira, apresentação do ator Sérgio Britto, organização e edição de Aniela Jaffé.
A Academia geralmente não leva muito em conta aquilo que foge às normas de sua ortografia, porém a não-norma tem seus próprios caminhos e métodos e costuma nos levar para longe quando menos esperamos. Vamos!
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