Quando morrer, meus atos me seguirão. É, pelo menos, o que imagino. Levarei comigo o que fiz, tendo a esperança, contudo, de não chegar ao fim de meus dias com as mãos vazias...
Por Fernando Mansur
Para Jung (pp. 366-67 de seu livro de Memórias), “Não se pode separar a ideia da reencarnação e a ideia do carma. A questão decisiva é saber se carma de um ser humano é ou não pessoal. Se o destino preestabelecido com que um ser humano entra na vida é o resultado de ações e realizações das vidas anteriores, existe então uma continuidade pessoal.
Na outra hipótese, um carma é, por assim dizer, apreendido por ocasião do nascimento; incorpora-se novamente sem que haja uma continuidade pessoal... Posso facilmente imaginar que já vivi em séculos anteriores e ao deparar com perguntas a que ainda não posso responder, posso supor que me é necessário nascer novamente, por não ter completado a tarefa que me foi imposta.
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Quando morrer, meus atos me seguirão. É, pelo menos, o que imagino. Levarei comigo o que fiz, tendo a esperança, contudo, de não chegar ao fim de meus dias com as mãos vazias...
(P. 360) "O grau de consciência atingido, qualquer que seja ele, constitui, ao que me parece, o limite superior do conhecimento ao qual os mortos podem aceder. Daí a grande significação da vida terrestre e o valor considerável daquilo que o homem leva daqui 'para o outro lado' no momento de sua morte.”
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Bem, estas são as considerações que trouxemos hoje para nossas reflexões. Devemos, entretanto, buscar por nós mesmos as respostas a perguntas que nos inquietam. É preciso coragem e determinação. Mas é possível. Os tempos atuais são mais favoráveis do que séculos atrás. A roda da vida continua girando em seu eterno movimento. Seguimos juntos. Vamos! Com alegria, bom dia!