Mirian Martins
Mirian MartinsDivulgação
Por O Dia
Mirian Martins participou de alguns programas na Globo, como o 'Zorra Total', onde viveu a personagem Rosinha, e atualmente comanda o quadro 'Mulher Mil' há três anos na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, que possui em torno de 372 mil ouvintes por minuto. Ela conta como lida com a pressão de ser uma figura pública há tantos anos. “Não vou mentir: ouvir ou ler algum comentário sobre mim que não seja verdadeiro, me deixa triste”, confessa. “Mas não deixo isso me afetar mais do que alguns minutos”, brinca a artista.
Ela revela que o processo de trabalhar a autoestima começou naturalmente, antes mesmo de se tornar famosa. “Recebia todos os apelidos possíveis e impossíveis para uma menina de 12 anos com 1.75m de altura. Eu era a magrela, a desengonçada. Porém, fui jogar vôlei e descobri o ponto positivo de ser mais alta. Essa aceitação ocorre de forma natural”, afirma.
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“Também foi assim quando fiz a ‘Rosinha’ no Zorra Total, que ficava atrás de uma cerca. O quadro abria e fechava o programa por conta da boa audiência que a personagem gerava. Sei que não é fácil. Somos avaliados e é óbvio que isso mexe com a nossa auto-aceitação e nos faz até mesmo nos compararmos a outras pessoas. Mas não podemos deixar essa cobrança nos afetar”, pontua Mirian.
Por conta da exposição na TV, ela admite que chegou a sofrer pela pressão estética, mas não encara a situação como uma parte negativa da fama. “Lembro que ficava chateada nos lugares públicos quando ouvia ‘Nossa, como é diferente ao vivo’. Claro que sou! No estúdio tem a luz perfeita, a make maravilhosa, o cabelo especialmente preparado para a cena”, afirma. “Quando aprendi a lidar com isso numa boa, acabou a ‘sofrência’”, comenta, com uma dose de bom humor.
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Vaidosa, Mirian ressalta que ama se cuidar, mas sem fazer com que a rotina de cuidados prejudique seu emocional. Atualmente, aos 51 anos, ela chega a avisar aos seus seguidores do Instagram quando usa filtro nas fotos, para deixar em destaque sua beleza natural.

“Sempre gostei de me exercitar e descobrir novos tratamentos de beleza. No caminho, também aprendi a me aceitar, me curtir e envelhecer faz parte. Estou bem feliz com tudo até aqui”, aponta. “Isso não é ser egocêntrica. É me dar valor e ter orgulho da minha história, pois a protagonista da minha vida sou eu”, destaca.

Nos dias ruins, quando os pensamentos negativos sobre si mesma afloram, ela reserva um tempo especial para si. “Costumo separar um tempinho para passar meus cremes, fazer a unha, ler um livro de autoajuda que adoro. E sempre digo o seguinte: destaque o que te atraia! Sempre temos algum ponto positivo, um lado mais bonito para a selfie”, indica. “Acredito que seja um processo constante para nós, mulheres. É preciso encontrar um equilíbrio e nos aceitarmos.”
Além disso, a meditação e a yoga também têm ajudado a artista, especialmente durante a pandemia. “Contratei uma professora de yoga para dar aula para mim e meu filho Rodrigo, de 10 anos. Estamos adorando praticar e tem nos auxiliado muito”, acrescenta.