Aiane FreitasTrumpas

Aiane Freitas mudou de vida desde que começou a fazer sucesso nas redes sociais, no ano passado. Mas a internet não trouxe só alegrias para a influencer, que tem quase 1,5 milhão de seguidores no Instagram. Com a exposição, vieram os haters. A modelo conta como costuma lidar com pessoas que a atacam nas redes sociais.
"O primeiro passo é aceitar que teremos haters. Quando você começa a fazer sucesso e se destacar, logo vão aparecer pessoas invejosas e que vão projetar as frustrações delas em você. Se você vir de baixo então, como eu, vai ouvir muito sobre ter sido sorte. O próximo passo, eu diria que é fazer um trabalho interno com você mesma, entender que de milhões de pessoas que passam todos os dias nas minhas redes sociais, talvez os haters sejam menos de 1%. Então, não vale à pena perder meu tempo com esse tipo de pessoa”, acrescenta.
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“As verdadeiras pessoas que merecem meu tempo são meus fãs e é com eles que quero compartilhar e ter uma troca de energia. Mas caso você decida dar uma resposta em algum momento, responda com muito amor. Você vai desarmar completamente o hater e continuar com a sua paz interior. Lembre que ter haters é uma boa medida para saber que você está dando certo, porque começou a incomodar", afirma.
Aiane também admite que teme ser 'cancelada', mas caso isso aconteça, ela usará este momento para evoluir. "Mente quem diz que não teme o cancelamento quando se trabalha no digital. É muito difícil viver com essa ansiedade que a exposição te causa. Porém, o que me tranquiliza é que sei muito sobre a minha verdade e quem eu sou, sabe? Tenho meus valores claros e sei de tudo que passei para chegar até aqui”, reflete.
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“Boto na minha cabeça que preciso criar conteúdo respeitando sempre o outro. O cancelamento vem quando a gente acaba se excedendo e não colocando o sapato da nossa audiência. Tenho muito ainda que aprender, mas essa regrinha que me cobro para sempre respeitar o outro vem dando bastante certo. Agora… se o cancelamento chegar, a gente tem que colocar a mão na consciência e aprender com os erros e evoluir. Um cancelamento pode ser mais evolutivo que uma viagem para o Tibet", destaca a jovem, que também opinou sobre o assédio na web.
"É curioso falar sobre assédio nas redes, porque geralmente as pessoas mais inconvenientes estão escondidas atrás de um perfil fake. Sabe quando a pessoa não teria coragem de falar pessoalmente nada daquilo? Pois é! Esses aparecem de monte. Algumas falas são muito duras e maldosas… confesso que já me abalei mais! Logo no começo, onde tudo era muito novo, não sabia filtrar muito bem e entender que um celular é uma ferramenta que poderia ser usada para machucar. Porém, no comparativo, recebo tanto carinho de pessoas tão queridas que essa parte fica sendo mais tranquila de lidar. E tem mais: Hoje mesmo sendo fake ou não, quando algo passa dos limites, eu já começo a envolver meu jurídico. Cansei de ficar na defensiva porque assim esse povo só se cria! Quem fala o que quer acaba recebendo o processo que não quer", disse, aos risos.
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