Por Padre Omar

Rio - Como é especial a nossa mãe! Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e quase sempre deve a ela muito da própria existência, da formação humana e espiritual. A mãe, mesmo sendo muito exaltada do ponto de vista simbólico - tendo um domingo inteiro para homenageá-las -, é pouco escutada e ajudada na vida cotidiana. Ainda é muito pouco considerado o seu valor central na sociedade.

Ser mãe não significa somente colocar no mundo um filho, mas é também uma escolha de vida. Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a esperança.

A Igreja vê, em Maria, a máxima expressão do feminino e encontra nela uma fonte incessante de inspiração. Maria definiu-se serva do Senhor. É por obediência à palavra de Deus que ela acolheu a sua vocação privilegiada, mas nada fácil, de mãe da família de Nazaré. Pondo-se ao serviço de Deus, Ela colocou-se também a serviço dos homens: um serviço de amor.

No centro da vida da Igreja, Maria é modelo para muitas mães. Aquelas que estão sempre prontas a tantos sacrifícios pelos filhos, e não raro também, por filhos de outros. Como é pouco compreendida a luta cotidiana delas para serem eficientes no trabalho e atentas e afetuosas na família.

As mães transmitem também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção. A semente da fé está naqueles primeiros, preciosíssimos momentos entre mãe e filho. Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e intenso.

Queridas mães, obrigado por aquilo que vocês são na família e por aquilo que dão à Igreja e ao mundo. Que Nossa Senhora de Fátima, hoje festejada, sempre inspire e ilumine as mães com o seu exemplo! Amém!

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