Por O Dia
Rio - Hoje a Igreja celebra Pentecostes e comemora a efusão do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos no Cenáculo. O livro dos Atos dos Apóstolos descreve os sinais e os frutos daquela extraordinária efusão: o vento forte e as chamas de fogo; o medo desaparece e deixa o lugar à coragem; as línguas se soltam e todos compreendem o anúncio. Onde chega o Espírito de Deus, tudo renasce e se transfigura.
É tempo de deixar o Espírito Santo habitar em nós, nos ajudar a superar os medos e angústias desse tempo de pandemia. Um elemento fundamental de Pentecostes é a surpresa, pois o nosso Deus é o Deus das surpresas! Devemos confiar e nos deixar surpreender por Ele.
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Depois da morte de Jesus ninguém esperava mais nada dos discípulos, eram um pequeno grupo insignificante, órfãos do seu Mestre. Entretanto, um acontecimento inesperado suscita admiração; o povo permanece perturbado porque cada um ouvia os discípulos falar na própria língua, contando as grandes obras de Deus.
A Igreja que nasce em Pentecostes é uma comunidade que suscita admiração porque, com a força que lhe vem de Deus, anuncia uma mensagem nova — a Ressurreição de Cristo — com uma linguagem nova — a universal, do amor.
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Hoje também experimentamos um novo momento das nossas Igrejas, que mesmo fechadas, por causa do isolamento social, está viva e chega à casa de cada um através dos meios de comunicação. Assim como Pentecostes marca o nascimento da Igreja e a sua manifestação pública, e chama a nossa atenção para uma Igreja que surpreende, hoje somos surpreendidos por tantas manifestações positivas dos sacerdotes e fiéis que fazem a Igreja estar viva e presente na casa de todas as pessoas.
Assim a Igreja é chamada a ser sempre: capaz de surpreender anunciando a todos que Jesus Cristo venceu a morte e que os braços de Deus estão sempre abertos para nos acolher, dar forças e consolar.