Arte Padre Omar 31 outubroARTE

Na próxima terça-feira muitas pessoas vão visitar os cemitérios que é o lugar do descanso à espera do derradeiro despertar. É bom pensar que o próprio Jesus nos acordará! Foi precisamente Jesus que nos revelou que a morte do corpo é como um sono do qual Ele nos desperta. É com esta fé que nos detemos perante o túmulo dos nossos entes queridos, de quantos nos amaram e nos fizeram o bem.
Esse gesto bonito de generosidade com o outro nos indica que somos chamados a recordar todos, inclusive aqueles dos quais ninguém se lembra. A tradição da Igreja sempre exortou a rezar pelos falecidos, de maneira especial oferecendo por eles a Celebração Eucarística: esta é a melhor ajuda espiritual que nós podemos oferecer pelas suas almas, particularmente por aquelas mais abandonadas.
A comemoração dos finados, o cuidado pelos sepulcros e os sufrágios são testemunho de esperança confiante, radicada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o destino humano, porque o homem está destinado a uma vida sem limites, que encontra a sua raiz e o seu cumprimento em Deus.
Devemos, porém, lembrar que a vida eterna começa aqui e agora. Quem vive com Deus neste mundo viverá com Ele eternamente. Por isso, a hora de amar, de perdoar, de servir, de espalhar o bem é agora. No momento do encontro final com Deus, de nada vale o dinheiro, o sucesso, o prestígio, a beleza, a fama. Porque o que conta são nossas boas obras e a retidão do agir.
Para nós, cristãos, a morte, que no passado era como uma caverna escura, sem saída, tornou-se um túnel, cujo final é luminoso. Assim, o Dia de Finados é uma excelente data para rezar pelos nossos irmãos já falecidos, de visitar os túmulos de nossos entes queridos, de participarmos da Santa Missa, lucrando as indulgências concedidas para esta ocasião, mas também para pensarmos na nossa morte e na nossa vida, quando ainda
temos tempo de conversão.
Padre Omar