Hoje a Igreja celebra a solenidade de Todos os Santos, transferida do dia 1° de novembro, e na liturgia ressoa os ensinamentos de Jesus, as bem-aventuranças. Elas nos mostram o caminho que conduz ao Reino de Deus e à felicidade: o caminho da humildade, da compaixão, da mansidão, da Justiça e da paz. Ser santo significa caminhar por esta estrada, mantendo um estilo de vida alegre, aspecto próprio da santidade.
Jesus começa com a palavra bem-aventurados. É o anúncio principal, o anúncio de uma felicidade sem precedentes. A bem-aventurança, a santidade não é um programa de vida feito apenas de esforços e renúncias, mas é, sobretudo, a alegre descoberta de sermos filhos amados por Deus.
Não é uma conquista humana, é um dom que recebemos: somos santos porque Deus, que é Santo, vem habitar na nossa vida. É Ele quem nos dá a santidade. Por isto somos bem-aventurados! A alegria do cristão, portanto, não é a emoção de um momento ou um simples otimismo humano, mas a certeza de poder enfrentar todas as situações sob o olhar amoroso de Deus.
Os santos, mesmo no meio de muitas tribulações, experimentaram esta alegria e deram testemunho dela. Nessa semana, o Papa Francisco disse que sem alegria a fé se torna um exercício rigoroso e opressivo, e corre o risco de adoecer de tristeza. Por isso, devemos nos questionar se somos cristãos alegres. Se difundimos alegria ou somos pessoas sombrias, tristes e desanimadas?
Lembremo-nos sempre que não há santidade sem alegria!
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