Sobrevivência da família Maia dá equilíbrio à política cariocaDivulgação / Câmara de Vereadores do Rio

A janela atípica que se abriu com a fusão do DEM com o PSL, permitindo a desfiliação sem perda de mandato, tem uma incógnita na Câmara do Rio: para onde vai Cesar Maia. Embora continue fazendo parte do grupo político, o pai de Rodrigo Maia pode acabar fora do PSD de Eduardo Paes. E ninguém reclama. É bem sabido que ele fará o possível para ajudar o filho, ainda sem destino certo. Por um lado, o respeito ao ex-prefeito afasta qualquer tipo de pressão sobre ele. Mas tampouco há interesse em esvaziar o ex-presidente da Câmara dos Deputados. Para muitos políticos cariocas, a derrocada dos Maia significaria uma concentração muito grande de poder nas mãos de Paes. Dos sete vereadores da moribunda bancada do DEM, Alexandre Isquierdo e Verônica Costa são tidos como certeza no PL: ele integra a campanha de Cláudio Castro; e a Mãe Loura vai concorrer a deputada federal. Jorge Felippe deve seguir com o neto, cuja certeza é a de não concorrer à reeleição pelo 50.
Com o pé fora da canoa de Castro
O PROS, que já dançou com Cláudio Castro (PL) e dividiu o almoço com Rodrigo Neves (PDT), pode acabar buscando a raia própria na corrida pelo Palácio Guanabara. O partido deve tomar uma decisão ainda nesta semana.
Picadinho
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