Instituto Vida Livrefoto de divulgação

A imagem do Rio de Janeiro vai correr o mundo através de canal internacional de televisão. A cidade maravilhosa é o cenário de uma minissérie que promete ser o bicho! “Livres no Rio de Janeiro – Vida Livre”. Apesar do título, o enredo não é sobre criminalidade ou o mundo carcerário, temáticas brasileiras muito explorada nos noticiários internacionais. Essa liberdade é outra!

A equipe de filmagem acompanha a rotina e os bastidores de voluntários do Instituto Vida Livre, que desde 2015 reabilitam animais silvestres resgatados do tráfico internacional, de circos, zoológicos ou outros tipos de cativeiros e maus tratos.
De acordo com a ficha técnica, a atração foi produzida pela equipe norte-americana da Natgeo, emissora comprada recentemente pelo grupo Disney. A produção é uma parceria com a Dlktsn Filmes. Em 8 capítulos, a rotina e ações da ONG é documentada e transformada em arte. Aqui no Brasil “Livres no Rio de Janeiro” tem a transmissão garantida nas noites de sábado às 22h.
Por que a escolha do Rio?
O Rio de Janeiro abriga as duas maiores florestas urbanas do mundo: Pedra Branca – na Zona Oeste e a da Tijuca – bem no coração carioca. Diante dessa proximidade, animais silvestres - com seus espaços cada vez mais invadidos pelos homens - acabam se esbarrando, nem sempre da melhor forma.
Muito se perdem no meio da nossa selva de pedra, são encontrados ou acidentados em ruas, casas e rodovias. Diante do perigo, precisam ser resgatados com urgência. Em “Livres no Rio de Janeiro”, a equipe formada por veterinários e biólogos está sempre pronta para atender aos mais diferentes casos. Entre consultas, exames, medicamentos e treinamentos físicos e comportamentais, eles se emocionam ao acompanhar a evolução de cada caso, e não desistem de lutar pelo objetivo final.

Ney Matogrosso, padrinho do Vida Livre
O Instituto Vida Livre trabalha na reabilitação e soltura de animais em situação de risco. Atua tanto como suporte à fauna apreendida pelos órgãos de fiscalização, quanto em resgates voluntários. Sua área de atuação segue em várias etapas: plano de manejo, gestão, acompanhamento veterinário, exames, soltura e exame pós-libertação.
“O instituto cria e gerencia as asas que garantem as etapas finais de reabilitação dos animais e seu retorno seguro à vida” – conforme se define a ONG.
Surgiu em 2015 da paixão e da pesquisa científica do ativista Roched Seba, com apoio da Coppe-UFRJ e tendo como padrinho, na ocasião, nada mais nada menos, do que o camaleão da música brasileira, o cantor Ney Matogrosso. Começou com a criação da Área de Soltura de Animais Silvestres - ASAS Vida Livre Serra do Matogrosso em Saquarema-RJ, desde então gerida pelo Instituto.

Só nos primeiros 5 anos, atendeu mais de 9 mil animais. O Instituto já é um dos principais parceiros do Ibama, assim como assinou, em 2020, um acordo de cooperação técnica-operacional com a Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro.
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