Green Rio na Marina da Glóriaimagem de divulgação

O Rio de Janeiro será a capital da bioeconomia neste fim de semana. Um dos maiores encontros do mundo para negócios, inovação e pesquisa acontece na Marina da Glória. A expectativa é de que durante o evento sejam gerados mais de R$ 3 milhões em negócios neste segmento. Mas apesar da parte empresarial, a programação é gratuita e aberta ao público. A décima edição do Green Rio volta a ser 100% presencial após a pandemia da covid-19.

Entre as startups presentes, a americana Arable, que fornece inteligência de dados para o setor Agro e tem o objetivo de transformar o impacto desta economia no planeta. Entre as nacionais, a Quíper Fresh, do Rio Grande do Sul, que desenvolve soluções para prolongar a vida de frutas, verduras e legumes, evitando o desperdício de alimentos, um dos grandes gargalos da logística nacional. 
Entre os temas pautados para o Green Rio 2022: Segurança Alimentar, Tecnologia Verde, Desenvolvimento Rural, Mudanças Climáticas, Mercado de Carbono, Economia do Mar, Agroflorestas, Agronegócios
Dia da Amazônia
Devido a coincidência da data, vai homenagear Dia da Amazônia, 5 de setembro. Contará com experimentos do Instituto Amazônia, o Sebrae Regional e outros expositores e palestras relacionados à Floresta ameaçada.

De forma inédita, o Green Rio terá uma atração que vai despertar a curiosidade dos participantes: o domo geodésico do Laboratório Criativo do Instituto Amazônia 4.0, que junta ancestralidade e futurismo.
“O objetivo é proporcionar algumas experiências, colocando os nossos equipamentos 4.0, demonstrando o processo de agregação de valor da amêndoa de cacau até o chocolate produzido”, diz Ismael Nobre, diretor do Instituto, que desenvolve tecnologias e métodos avançados para transformar insumos amazônicos em produtos de altíssimo valor agregado, desenvolver a bioindústria, capacitar o povo local em produção e criar alternativas urgentemente necessárias contra o desmatamento.

Economia Verde
O conceito foi desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente (Pnuma), em 2008. Busca conectar geração de baixo carbono, compensações, eficiência energética, reciclagem, redução de riscos ambientais e sustentabilidade. Trata-se de um contraponto a chamada economia marrom, onde não são prioritárias ações socioambientais, mas sim o lucro irresponsável, na redução dos impactos ambientais e conserve o meio natural.
De acordo com o Pnuma, a bioeconomia precisa centrar no estimulo a geração de empregos e a produção de renda para toda a população. Ao mesmo tempo, deve garantir ações para a redução dos gases estufa, ampliação da eficiência energética e o uso sustentável dos recursos naturais.