Além da compra de materiais de construção por pessoas físicas, vale lembrar que os canteiros de obras não pararam. As construtoras mantiveram postos de trabalhos e deram continuidade às obras tomando os cuidados necessários para evitar a propagação do Covid-19. Estes movimentos se refletiram na mais recente pesquisa da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). Elaborada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pesquisa aponta que em maio a indústria de materiais de construção faturou 10,6% mais do que em abril de 2020, porém 24,8% a menos que maio de 2019.
No acumulado dos últimos 12 meses, o setor apresenta queda de 5,1%. Já no acumulado (de janeiro a maio) de 2020, o indicador tem queda de 13,3% em relação ao mesmo período de 2019. O índice da Abramat também aponta que abril 2020 apresentou queda de 33,7% em relação a abril de 2019. Maio já apresentou melhora em relação a abril, que foi até o momento o pior resultado de toda a série histórica do índice.
Mesmo com a alta registrada em maio, o presidente da Abramat, Rodrigo Navarro, pontua que os dados refletem os danos causados pela pandemia que atingiu o país a partir de março. "As previsões apontam para uma retração dos efeitos da pandemia a partir de maio em vários estados do país, que iniciaram processos de flexibilização das medidas restritivas, porém ainda há riscos nesse processo e incertezas sobre os impactos negativos na economia neste momento de crise e também no pós-crise", analisa Navarro.
Para projetos de decoração que pretendem destacar a leveza, com paredes mais claras, o bege é uma sugestão assertiva. "Tons neutros como o Pingado SW 6108, combinados com materiais mais quentinhos como lã e mantas de tricô alteram o ambiente, adicionando mais aconchego e bem-estar, transformando a casa em um refúgio. Paredes brancas também podem ser harmonizadas com peças e mobílias coloridas e ousadas de tons quentes como amarelo e vermelho", sugere Patrícia.