Medidas aumentam o poder de compra de quem deseja trocar o aluguel pela casa própriaFreepik
As mudanças trazem benefícios em diversas faixas do programa e regiões do país. No Grupo 3, por exemplo, houve uma redução de 0,5% nos juros. Isso permite que um trabalhador com renda de R$ 5 mil consiga comprar um imóvel de R$ 240 mil, financiado em 30 anos e com uma parcela mensal de R$ 1.438. Esse valor é 4,3% menor devido à queda no índice. Antes a prestação era de R$ 1.503. "Essas simulações demonstram um expressivo aumento no poder de compra da pessoa interessada em adquirir a casa própria e pode ser um importante aliado na redução do déficit habitacional, em especial, no Nordeste", comenta Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).
Ele complementa que as medidas são o resultado do trabalho incansável da entidade em defesa da melhoria e do aprimoramento do setor. "Atuamos intensamente nesta questão nos últimos sete meses por meio de reuniões com os Ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional, Secretaria Nacional de Habitação e Conselho Curador do FGTS, discutindo e propondo soluções para o segmento. É uma vitória para o todo o setor", comemora França.
Habitação para profissionais da Segurança Pública
Com a novidade será possível financiar imóveis novos ou usados, unidades de empreendimentos financiados na Caixa e ainda a construção de imóvel individual. O subsídio do programa, proveniente de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), é destinado aos profissionais da segurança pública com renda mensal de até R$ 7 mil que ainda não tenham imóvel próprio e que optem por uma moradia com valor de avaliação de até R$ 300 mil. O subsídio pode chegar a R$ 2.100 para a tarifa de contratação e até R$ 12 mil no valor de entrada, e ainda se somar ao desconto concedido pelo Programa Casa Verde e Amarela. Tudo vai depender da renda familiar do policial. Entre as opções de linhas de financiamento está taxa de juros a partir de 3,35% ao ano somada à remuneração adicional da poupança e o saldo devedor atualizado mensalmente pela TR (Taxa Referencial). Nessa modalidade, o interessado pode optar ainda por um prazo de carência de seis meses para começar a pagar a parcela de juros e da amortização. Para os imóveis da Caixa, ou seja, aqueles retomados de usuários inadimplentes, o percentual cai para 2,5% ao ano também para beneficiar os profissionais da área de Segurança. Outras informações em caixa.gov.br/habiteseguro.
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