Rio mantém o aquecimento do mercado de locação e bairros como Ipanema, Leblon e Taquara ocupam o topo da listaFreepik

Continuando no tema locação, a cidade do Rio vem registrando recordes nos preços negociados. Para se ter ideia, em 12 meses, o valor médio do metro quadrado (m²) subiu 11,78%. Já em maio a alta foi de 1,15% em comparação com abril, atingindo a média de R$ 33,49 por m². Os dados são da pesquisa do QuintoAndar com base nos contratos de aluguel fechados pela plataforma.

Segundo o estudo, a capital fluminense mantém o aquecimento do mercado. Em maio, em comparação com abril, houve valorização dos apartamentos de um, dois e três quartos (2%, 1,48% e 1,68% respectivamente). “Os números indicam um crescimento constante e disseminado entre os vários tipos de imóveis na cidade, reforçando a visão de um movimento generalizado de aquecimento no mercado residencial da capital”, comenta Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.

Ainda de acordo com o levantamento, nos últimos seis meses, somente a Barra da Tijuca teve queda no preço do m² negociado (-4,3%). Os demais 22 bairros analisados tiveram valorização no último semestre. Em primeiro lugar está Ipanema, com 30,7% no período. Os bairros do Leblon e da Taquara aparecem em seguida com alta de 18,3% e 13,1%, respectivamente. Para completar a relação dos cinco bairros mais valorizados estão Lagoa (13,1%) e Grajaú (13,1%).

Casa própria: R$ 400 bilhões em crédito imobiliário

Agora o assunto é financiamento imobiliário. Balanço da Caixa revela que a instituição emprestou R$ 400 bilhões para o setor em pouco mais de três anos, contribuindo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil, além de estimular a geração de empregos e facilitar o acesso ao crédito habitacional. No primeiro trimestre deste ano, as contratações pela caderneta de poupança (SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) somaram R$ 21,4 bilhões, representando um aumento de 31,2% em relação ao mesmo período de 2021. Se comparado ao primeiro trimestre de 2018, o crescimento é de 817,4%. Segundo o balanço, a Caixa segue como maior financiador da casa própria no país, com 66,5% de participação no mercado.